Grupo Marquise mostra trabalho contínuo para reutilização de resíduos

Foto: Divulgação

No mês do Meio Ambiente, a empresa destaca algumas ações que vem desenvolvendo para reaproveitar materiais que seriam descartados.

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Já imaginou transformar chorume em água desmineralizada? Isso não só é possível como acontece no Aterro Sanitário Metropolitano de Fortaleza, operado pela Ecofor – empresa da Marquise Ambiental. O nome da tecnologia empregada é Tratamento de Chorume por meio de Osmose Reversa, processo mais avançado e eficiente no tratamento de efluentes líquidos, uma vez que cumpre com os parâmetros mais rígidos exigidos na legislação ambiental.

“O chorume gerado é resultado da decomposição do lixo e é um agente extremamente poluidor. Os métodos tradicionais de tratamento de efluentes líquidos são insuficientes para o tratamento de chorume. Com a tecnologia adotada, esse material passa por um sistema de filtragem tripla e em seguida pelas membranas de osmose reversa em três estágios, até atingir a qualidade ultrapura de água desmineralizada, que pode ser usada para outros fins, como lavagem de veículos, vias e calçadas”, explica Gleydson Amorim, gerente do Aterro Sanitário.  

Mas, para além desse processo altamente sofisticado, o cuidado com o Meio Ambiente pode ser feito por cada cidadão, em pequenas atitudes, ampliando o conceito que as pessoas não produzem lixo e sim resíduos. Tudo pode ser aproveitado, transformado, reutilizado. A ideia dessa cadeia produtiva tem se espalhado, mas ainda há muito por ser feito. A Marquise Ambiental tem trabalhado para propagar essa cultura do reaproveitamento.

Os resíduos podem se transformar em várias coisas. São restos de alimentos que se transformam, por meio da compostagem, em adubo orgânico de excelente qualidade. São latinhas que viram placas de alumínio. São plásticos que se transformam em vasos de plantas. Tantos objetos que seriam descartados e viram arte e por aí vai. 

“O Grupo Marquise tem negócios na área ambiental e, mais que isso, acredita que cada um pode dar a sua contribuição em favor do Meio Ambiente. Nós procuramos sempre dar o exemplo. Recentemente, passamos por um rebranding, mudamos a marca, então, muitas coisas com a marca antiga precisaram ser substituídas, dentre elas um totem que ficava na entrada da sede. Mas, o que fazer com um equipamento desses? Foi aí que surgiu a ideia de reutilizar usando elementos da nova marca, fazendo uma verdadeira intervenção artística. Então chamamos o design Narcélio Grud para ressignificar esse objeto. Esse é um pequeno exemplo de tantas outras coisas que podemos dar um novo destino”, destaca Vini Fernandes, gerente de marketing do Grupo Marquise. 

Na junção da arte com a sustentabilidade foram aproveitados vários elementos. A energia usada no totem é com led alimentado por luz solar; as cores e elementos da marca foram usados para fazer um cata-vento, que dá movimento à estrutura por meio de uma força motora também limpa; e com uma lâmina d’água caindo, utiliza-se a água mineralizada por meio da osmose reversa dando um charme à paisagem. “Eu considero uma obra de arte, uma verdadeira escultura. Ressignificamos o material com requinte e usando elementos totalmente sustentáveis. O material que estava sem uso, virou um pórtico de entrada para o Aterro”, diz Narcélio Grud.

 

 

Também no aterro existe uma cascata de água desmineralizada utilizando a carcaça de um caminhão que estava sem utilidade e que foi reaproveitado para deixar o espaço mais atrativo. “Sempre que as pessoas vinham visitar o aterro sanitário elas tinham muita curiosidade em ver como o chorume era transformado em água. Então, resolvemos aproveitar a carcaça e colocar uma bomba para que gerasse a queda d’água. A ideia é mostrar justamente a transformação, onde caía chorume, agora cai água pura. O local ficou muito bonito. Tem o som da água, tem sombra e ainda fica em frente ao por do sol”, descreve João Júlio Sombra, superintendente da Ecofor Ambiental.

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